O coronel Gilberto, comandante do CPR1 responsável pelo policiamento em Campina Grande, admitiu em entrevista nesta segunda-feira (10), que parte da força policial chegou atrasada ao Parque do Povo na noite de sábado (8). Durante esse atraso, parte do público entrou no local apesar do fechamento dos portões, aproveitando a ausência inicial da polícia, que chegou minutos depois para controlar a entrada.
Segundo o coronel, a tropa de reforço vinda de João Pessoa ficou presa no trânsito.
“O protocolo exige a convocação do comitê de crise para as medidas de fechamento dos portões. Esse momento coincidiu com a chegada da tropa de João Pessoa, que enfrentou trânsito intenso da avenida Brasília ao Parque do Povo, por volta das 21h”, explicou.
Na ocasião, havia entre 90 e 100 policiais no Parque. A tropa de reforço chegou posteriormente e precisou seguir o protocolo para atuar nas portarias durante o fechamento dos portões.
Embora tenha havido falhas no planejamento para um dia de grande público esperado, o coronel Gilberto minimizou a situação, afirmando que o Parque do Povo não comporta mais a festa, mesmo com a ampliação do espaço, que evitou o fechamento dos portões em outras três noites. Isso contraria a avaliação técnica do Corpo de Bombeiros, que aumentou a capacidade do local de 57.000 para 73.500 pessoas.
O coronel entrou em uma discussão tardia e irrelevante para 2024, com a festa em andamento e aprovada pelo público no novo espaço.
Ao questionar a capacidade do local, o coronel não detalhou o planejamento para os próximos dias, que também devem atrair um grande público. A festa, importante para o turismo e a economia da Paraíba, conta com a presença policial como parte dos investimentos do Estado.