Você ainda lembra de NFT? O X (antigo Twitter) decidiu acabar com as fotos de perfil com os tokens não fungíveis. O recurso existia desde antes de Elon Musk comprar a rede social, e era exclusivo para assinantes pagos da plataforma.
X remove suporte a NFTs (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Lançado como um recurso do antigo Twitter Blue, proprietários de NFTs baseados em Ethereum conseguiam exibir as artes digitais como sua foto de perfil. A rede social diferenciava os NFTs de imagens convencionais, uma vez que o avatar ficava num formato de hexágono.
O recurso não durou muito tempo. Todas as menções ao suporte de NFT como foto de perfil foram removidos das páginas de suporte do X Premium.
Ao menos por enquanto, a medida não parece afetar perfis do X que já tinham NFTs como foto de perfil. A arte digital continua sendo exibida como um hexágono, e os demais usuários da rede social continuam visualizando o avatar de forma diferenciada.
Aviso do antigo Twitter sobre NFTs como fotos de perfil (Imagem: Reprodução)
No Twitter, os NFTs fizeram algum sucesso, especialmente com ilustrações de macacos do Bored Ape Yacht Club. Diversas celebridades compraram esses NFTs, incluindo Neymar, Justin Bieber e Post Malone.
De acordo com o site NFT Stats, o preço médio de uma arte digital do Bored Ape Yacht Club é de US$ 59,5 mil nos últimos sete dias. A coleção completa possui mais de 10 mil NFTs distintos.
NFTs são removidos após divulgação de planejamentos do X
A remoção do suporte aos NFTs ocorreu pouco após o X ter divulgado o planejamento para o ano de 2024. Um dos destaques é a utilização de inteligência artificial para melhorar o sistema de publicidade, que irá compreender melhor os clientes, melhorar a pesquisa e aprimorar os anúncios.
A inteligência artificial também será utilizada para sugestão de conteúdo aos usuários, com um novo recurso de encontrar postagens semelhantes. O X Premium também incluirá acesso ao Grok, uma IA para competir com o ChatGPT.
Além disso, a rede social de Musk irá lançar um sistema de pagamentos entre pessoas. Não se sabe quando (ou se) o recurso chegará ao Brasil, mas o X trabalha para conseguir licenças de operação financeira em diversas regiões dos Estados Unidos.
Com informações: TechCrunch