Há mais de 80 dias, a família de Miguel, um bebê que faleceu prematuramente no dia 30 de maio, enfrenta um pesadelo após descobrir que o corpo da criança foi incinerado sem autorização no Hospital Maternidade General Edson Ramalho. O pai de Miguel relatou que, após a confirmação do falecimento, o hospital informou que o corpo do bebê havia sido cremado, gerando grande sofrimento e frustração para a família, que não foi informada nem deu permissão para a medida.
Miguel sobreviveu apenas 30 minutos após o parto. A família acompanhou o momento em que o bebê foi levado para a incubadora e, posteriormente, recebeu a notícia de que a criança não havia resistido. Desde então, a família enfrentou dificuldades para realizar o sepultamento do filho.
Ao buscar o corpo no hospital para o sepultamento, a família foi surpreendida com a informação de que o bebê havia desaparecido. A direção do hospital só mais tarde confirmou que o corpo poderia ter sido incinerado, sem fornecer detalhes claros ou o devido suporte à família.
Diante da falta de respostas concretas, a família procurou a Justiça. O pai de Miguel expressou seu sofrimento e frustração pela ausência de informações sobre o paradeiro do filho.
O advogado da família, Renato Dias, confirmou que uma investigação está em andamento. Um boletim de ocorrência foi registrado e uma ação judicial foi movida, pleiteando indenização e a intervenção do Ministério Público para esclarecer o caso.

