Para quem não sabe, o governador João Azevedo (PSB) e o deputado federal Romero Rodrigues (PODEMOS), são antigos rivais.
Desde da primeira eleição de João em 2018, Romero já figurava na oposição ao governador com várias críticas ao seu grupo político.
Pois, naquela ocasião a esposa de Romero, Micheline Rodrigues, era vice de Lucélio Cartaxo na disputa pelo Governo do Estado.
E assim, ambos criticavam o modelo do governo de Ricardo Coutinho, aliado de João Azevedo.
Já em 2020, no período da pandemia, o Governador João Azevedo travou uma batalha contra Romero Rodrigues, então prefeito de Campina. Disputa essa que foi judicializada por Romero, pleiteando a anulação do decreto estadual na cidade de Campina.
Dois anos depois, em 2022, Romero já havia apoiado Bruno Cunha Lima como prefeito de Campina e no momento estava sem cargo. Então, o deputado foi cogitado para ser candidato contra João Azevedo, mas não quis prosseguir com a candidatura. Romero votou e apoiou Pedro Cunha Lima, que estava na oposição. Como também, discursou e fez campanha ferrenha contra o governador João Azevedo.
Então, caso haja uma possível união, a incoerência estaria de qual lado? Ou seria apenas um “oportunismo” político?

