Principal nome da décima edição do Rio Open, o espanhol Carlos Alcaraz é um dos favoritos do público. O espanhol, atual número 2 do mundo, disputa a competição no Rio pela quarta vez, onde tem um título e vem de duas finais consecutivas. Nesta segunda-feira, o espanhol disse em entrevista coletiva que se sente muito bem no torneio carioca, mas reconheceu que não deverá ter o público a seu favor na estreia. Afinal, ele fará a primeira partida diante do brasileiro Thiago Monteiro, com quem jogou uma única vez na carreira – e foi derrotado.
“Joguei uma vez contra ele, há muito tempo, em 2021, e perdi. Conheço seu estilo de jogo, assisti suas partidas muitas vezes e sei que ele é um jogador muito bom. Acho que ele está com uma motivação extra jogando aqui no Brasil, aqui no Rio, diante de sua torcida. Vai ser uma partida muito difícil”, declarou o espanhol no Jockey Club Brasileiro, onde acontece o Rio Open.
Apesar disso, Carlos Alcaraz declarou que se sente à vontade na competição brasileira. “É sempre ótimo voltar ao Rio. Estou acostumado com essas condições (calor e umidade), adoro jogar aqui no Rio e estou muito animado para começar o torneio”, assegurou o tenista.
Após a eliminação nas semifinais do ATP de Buenos Aires, competição na qual defendia o título, Alcaraz admitiu que precisa melhorar se quiser conquistar o Rio Open. “Tenho muitas coisas a melhorar em relação a Buenos Aires. Acho que estou batendo na bola muito bem e que meu jogo está em boa forma, mas preciso aprender a jogar em determinadas situações, como nos pontos de quebra, ou nos momentos difíceis que eu tenha que lidar. Essa é a coisa mais importante que preciso melhorar se quiser ter um bom desempenho aqui no Rio”, reconheceu.
Outra coisa que o espanhol pretende rever é seu ritmo para toda a temporada. Ele disse que tem conversado com seu técnico para tentar planejar melhor o ano. Alcaraz não esconde o desejo de brigar pelo ouro olímpico nos Jogos de Paris, ao mesmo tempo em que precisa brigar por títulos no circuito. No ano passado, o espanhol chegou ao meio do ano conquistando o torneio de Wimbledon, mas caiu de produção na reta final da temporada.
“Isso é algo que eu tenho que melhorar. Conversei com Juan Carlos (Ferrero, treinador) no final do ano, antes do último torneio da temporada, e sim, conversamos sobre a necessidade de mudar algumas coisas para 2024, pois a temporada não termina em setembro”, considerou.
“Estou trabalhando duro e vai ser um ano muito empolgante, com os Jogos Olímpicos pela frente. Mas eu preciso chegar bem ao final da temporada, preciso me concentrar e manter a mesma intensidade e o mesmo nível.”